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Ministro dos Recursos Naturais, Petróleo e Gás, destaca o papel do minerais em todos os momentos da história de Angola

 

MINISTRO DIAMANTINO

O Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Prof. Doutor Engenheiro, Diamantino Pedro Azevedo, voltou a docência por um dia e ministrou nesta segunda-feira (25 de Outubro), na Universidade Mandume ya Ndemufayo, a aula magna subordinada ao tema: “Importância dos Recursos Minerais para o Desenvolvimento Socioeconómico Sustentável de Angola”. Diamantino Pedro Azevedo, que acumula uma larga experiência na docência universitária, ao serviço da Faculdade de Engenharia e Minas da Universidade Agostinho Neto, onde ministrou a disciplina de Economia Mineira, destacou que a aula magna foi um momento de interação com os Estudantes dos cursos de geociências da Universidade Agostinho Neto, que permitiu a partilha de experiências da sua vida profissional, bem como da sua experiência enquanto docente, “foi um momento para transmitir aos estudantes a necessidade destes aumentarem os seus conhecimentos e habilidades, para adquirirem as competências para se inserirem na actividade profissional no futuro”, destacando que os recursos minerais continuaram a ser importantes para o desenvolvimento do país e para a melhoria da qualidade de vida das populações.

Os minerais são uma bênção. Cada um dos minerais explorados em Angola, a dado momento, teve o seu papel na evolução do país.

O Prof. Doutor Engenheiro Diamantino Pedro Azevedo, disse ser um facto inegável que Angola ainda é um país mono dependente do petróleo, mas, todos os minerais que o país possui são importantes, pois cada um deles desempenhou um papel crucial em cada momento da nossa história e, no futuro, outros minerais terão a sua importância. O ministro de volta as vestes de vestes de docente, disse que “os minerais são uma bênção e que os homens dependentemente do mau uso que fazem desses minerais, podem transforma-los numa maldição, mas os minerais são a priori uma bênção, pois, é graças a eles que a humanidade hoje tem a qualidade de vida que tem” destacou.

Os minerais devem ser transformados no país

O acréscimo de valor aos recursos minerais que o país possui, também foi destaque na sua elocução, nesse sentido, referiu-se sobre a necessidade de se acrescer esses valores aos hidrocarbonetos, transformando-os no nosso país por meio da criação de refinarias, pela criação da indústria petroquímica, e pela ajuda a indústria de amônio e ureia para a produção de fertilizantes.

A exploração de minerais deve estar indissoluvelmente associada à preservação do meio ambiente.

Dentre os vários aspectos abordados, deu também ênfase ao facto da preservação ambiental não estar dissociada da exploração mineira, realçando ser obrigatório a realização de estudos de impacto ambiental para que a exploração de hidrocarbonetos e de outros minerais tenha lugar, estando a aprovação, monitorização e fiscalização destes estudos sob a responsabilidade do Ministério do Ambiente que certifica as empresas autorizadas a fazerem tais estudos.

Mais de 150 estudantes dos cursos de Geologia, Minas, Engenharia Civil, e Agronomia assistiram a aula magna. De referir que o Prof. Doutor Engenheiro, Diamantino Pedro Azevedo concluiu o doutoramento em Engenharia de Minas na Universidade Técnica de Berlim, tendo concluído a graduação e o mestrado na mesma especialidade, na Academia da Minas de Freiberg – ex RFA. É membro do Conselho Científico, Pedagógica da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto, e do júri do Mestrado em Geologia da Faculdade de Ciências da mesma universidade. É membro da Ordem dos Engenheiros de Portugal, foi membro da Sociedade dos Metalúrgicos e Engenheiros de Minas da RFA, é membro da Sociedade Africana de Geologia. Tem sido convidado como preletor em vários fóruns da SADC, UNECA, GISAFRICA, SIAMIC e outros, sendo que possui várias publicações sobre projectos mineiros de aproveitamento dos minerais industriais em Angola.

O Prof. Doutor Engenheiro, Diamantino Pedro Azevedo, foi distinguido com a Menção Honrosa da UMN entregue pelo seu Magnífico Reitor, Prof. Doutor Engenheiro, Orlando Manuel José Fernandes da Mata, tendo recebido também uma obra de arte produzida por um estudante do curso de Design de Comunicação Visual do Instituto Politécnico da Huíla, uma das unidades orgânicas da UMN.

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Por: David Anjos

 

Projecto CRESCER apresentado aos estudantes da Faculdade de Medicina da UMN

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A Faculdade de Medicina da UMN foi o palco da apresentação do PROJECTO CRESCER (Pesquisa Operativa Contra a Desnutrição Crónica Infantil em Angola), aos estudantes, evento realizado no dia 22 de Outubro de 2021, tendo como objectivos: partilhar um enfoque prático da importância da pesquisa como motor de conhecimento na ciência e como aplicação directa na comunidade, e, identificar estudantes para colaborar na pesquisa clínica/operativa do Projecto CRESCER- Componente IV FRESAN.

Presidiu a cerimónia de abertura o Vice-Reitor da Universidade Mandume ya Ndemufayo para a Administração e Gestão, Prof. Doutor Sebastião António, em representação do Magnífico Reitor, Prof. Doutor Orlando da Mata, que destacou na sua intervenção os três pilares basilares nos quais assenta a missão das Instituições de Ensino Superior que são: o ensino, a investigação científica e a extensão, tendo realçado que “é na sala de aula onde o estudante recebe os conhecimentos científicos, ministrados por meio de aulas normais, seminários, palestras, conferências e outras formas”, entretanto, frisou que “esse conhecimento novo adquirido deve ser difundido, para que possa ser usado na resolução dos diferentes problemas que a sociedade vive, sendo que, é por meio dessa interacção que a sociedade reconhece o papel das Universidade”.

Ao destacar o papel dos estudantes, o Vice-reitor, com larga experiência na docência universitária, apelou para que estes (estudantes) procurem dedicar-se em projectos de investigação científica, para que possam aproveitar as facilidades que são colocadas à sua disposição quer por financiadores nacionais, assim como por parceiros internacionais, e desta forma consigam ganhar e desenvolver habilidades que lhes serão úteis quando forem chamados a servir a sociedade em que estão inseridos. Por fim, destacou a pertinência do projecto CRESCER, pelo seu foco que é a Desnutrição Crónica Infantil em Angola, exactamente numa altura em que se vive na região Sul do país um problema de seca agravada, que tem afectado severamente os principais sectores de produção, sobretudo o sector agropecuário, com consequências directas na sobrevivência das famílias por causa da fome, a pobreza e a desnutrição resultantes da estiagem.

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Participaram do certame o Vice-reitor par a Administração e Gestão da Universidade Mandume ya Ndemufayo, Prof. Doutor Sebastião António, em representação do Reitor, a Vice-decana para a Área Académica e Vida Estudantil da Faculdade de Medicina da UMN, Dra. Helga Raimundo, em representação da Digna Decana da Faculdade de Medicina da UMN, a Dra. Elena Trigo, do Hospital Vall d´Hebrom, o Prof. Doutor José Carlos Lima, Diretor do Gabinete de Investigação Científica e Pós-graduação UMN/ Coordenação UMN, representantes das Instituições parceiras no Projecto, designadamente a Universidade Mandume ya Ndemufayo, o Hospital Vall d´Hebron, o Fundo de Apoio Social e FRESAN, docentes da Faculdade de Medicina da UMN e estudantes.

 

David Anjos

 

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