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UMN juntou especialistas para abordar as implicações Peste Suína Africana na Huíla

 

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A peste suína como factor de risco no desenvolvimento da suinicultura na província da Huíla, foi o tema do Workshop organizado pela Universidade Mandume ya Ndemufayo nesta sexta-feira (30/05), evento que juntou responsáveis e técnicos do Departamento Provincial de Veterinária, representantes de associações de criadores, criadores, docentes e estudantes de zootecnia. 

Falando em representação do Magnífico Reitor da Instituição Prof. Doutor Orlando da Mata, o Prof. Doutor Sebastião António, Vice-reitor da UMN para a Administração e Gestão da UMN, destacou que o workshop representou uma forma e abordar a Peste Suína Africana que afectou alguns produtores na província da Huíla, para se dar a conhecer as suas reais causas, mitigar os seus efeitos e prevenir futuras manifestações da mesma.

Durante o workshop foram apresentadas duas prelecções, a primeira pelo Dr. Samo Daniel, Chefe de Departamento Provincial de Veterinária que na sua abordagem apresentou a Peste Suína Africana como enfermidade, sua evolução, epidemiologia, situação actual na província da Huíla, medidas tomadas e acções futuras.

O Engenheira Álvaro Fernandes apresentou a Associação de Criadores de Suínos da Huíla, os principais pilares da criação de suínos, os seus aspectos e dimensão.

Durante o workshop foram produzidas as seguintes conclusões:

  • É importante que se melhore a interação Universidade – Autoridades - Criadores e Associações. As Universidades em colaboração com as autoridades sanitárias do Estado devem jogar um papel preponderante na equação das inquietações em forma de pesquisa científica e extensão, para contribuir na solução dos problemas existentes;
  • A criação de um kit para a suinicultura e outras produções animais com o desafio para a área de investigação e extensão das Universidades e autoridades;
  • O Estado deve criar condições efectivas para que o laboratório possa permanentemente realizar o diagnóstico da peste suína africana na província da Huíla como prevenção, e alargar a actividade laboratorial para Instituições privadas como parceiras do Estado;
  • A comercialização da carne deve ser liberada, desde que s cumpram as certificações da carne em circulação pelas autoridades sanitárias;
  • Efectuar a aplicação da Lei de Sanidade Animal na prevenção e medidas de controlo de doenças, em especial na peste suína africana, sua aplicabilidade e no futuro propor a incorporação de regulamentos específicos;
  • Criação de escolas de campo para a formação básica em interacção com a Universidade e as autoridades.

 

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